Apresentado, Cleiton Xavier diz que não é ídolo e faz coro pela permanência de Valdívia

A espera acabou. Depois de ficar apenas treinando e assistindo o Palmeiras passar pela primeira fase do Paulista, Cleiton Xavier finalmente poderá ser inscrito na competição e deve estrear nas quartas de final, diante do Botafogo de Ribeirão Preto. Agora contando as horas para o retorno, o meia foi apresentado nesta quinta-feira e, além de elogiar o clube e Valdívia, disse que ainda não se considera ídolo.

 

 Apesar de ter deixado saudades na torcida, ele garantiu que não se considera ídolo do clube.

"Essa palavra é muito forte. Lógico que tenho um carinho muito grande pelo Palmeiras e sei que é recíproco. Mas acho que pra ser ídolo teria que ganhar muitos títulos, conquistar bastante coisa pelo Palmeiras. Ídolos, pra mim, são caras como o Marcão, o Alex..."

Claramente empolgado com a volta, o meia encheu a bola do elenco, dizendo que era melhor que o montado pela Traffic, e da atual administração do clube.

"Eram jogadores diferentes, com qualidades distintas, mas esse grupo talvez seja até mais forte que o outro. O que vai dizer isso é dentro de campo, e o time está mostrando isso. Um dos motivos que me fizeram voltar foi o projeto apresentado. É isso que tem feito a torcida voltar a acreditar."

Por fim, o meia falou sobre o assunto mais quente no clube nos últimos tempos: Valdívia. Com a renovação do chileno em pauta, Cleiton Xavier, contratado em 2009 justamente para o lugar do agora companheiro de equipe, rasgou elogios ao polêmico jogador.

"Todos sabem o craque que ele é. Pra mim vai ser um prazer jogar com eu Valdívia. Não só eu, todo mundo quer que ele fique", disse empolgado. Perguntado sobre a briga de posições no meio de campo, o novo camisa 8 não quis saber de polêmica, mas deixou claro que tem "características diferentes" das de Valdívia e que "qualquer um que jogar ao lado dele vai se dar bem."

Depois de revelar que recebeu diversas propostas para voltar ao Brasil, mas que sempre deu prioridades ao Palmeiras, o novo reforço garantiu virou torcedor alviverde e que acompanhou o clube nestes quatro anos atuando pelo Metalist, na Ucrânia. "Eu sofria quando perdia, vibrava quando ganhava. Foram anos de altos e baixos, mas agora o clube está no lugar em que deveria estar."