Investir R$ 300 milhões pelo naming rights de um estádio que sequer fará parte da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, parecia loucura para muitos. Mas a seguradora alemã Allianz teve seus motivos. A companhia líder em sua área na Europa estudou os principais projetos de novos estádios do País, incluindo o Itaquerão, nova casa do Corinthians, mas escolheu a arena alviverde.
O presidente da seguradora para a América Latina, Edward Lang, destacou que o projeto palmeirense foi tido como “ideal” para as pretensões a médio e longo prazo da empresa no Brasil. Mais do que isso: a Allianz possui, segundo o executivo, uma política distinta em relação ao uso e compra de naming rights de arenas pelo mundo.
— A Allianz não se associa a times de futebol, nem a seus nomes. Nós acreditamos sim é no esporte, e aqui no Palmeiras nós encontramos um dos maiores clubes do mundo (...). O investimento é de 20 anos, estamos comprometidos com o mercado brasileiro, tanto que o peso do projeto do Palmeiras prevaleceu sobre os demais.
Além de “mais barato”, o projeto do Palmeiras oferece outros atrativos, a começar pela localização (Barra Funda), bairro de São Paulo que conta com grandes avenidas e com fácil chegada do transporte público (ônibus, trem e metrô). Já a região de Itaquera, onde está sendo erguido o estádio do Corinthians, ainda apresenta grandes problemas estruturas no que diz respeito à mobilidade urbana.
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